Marcos Cals garante que Gony não cumpriu regras da sigla
Segundo o presidente estadual do PSDB, o secretário de Cid Gomes deveria ter solicitado permissão da executiva para assumir Sesporte.
Enquanto Gony Arruda (PSDB) exige justiça, o presidente da sigla no Ceará, Marcos Cals (PSDB), reafirma que Gony não cumpriu a legislação do partido ao aceitar comandar a Secretaria Estadual dos Esportes (Sesporte). O deputado estadual licenciado é alvo de processo que solicita a expulsão dele da sigla. O pedido é da comissão de ética do PSDB cearense e o processo ainda deve ser votado pelo diretório estadual, composto por 71 membros.
Gony afirma que só aceitou convite quando soube que 10 deputados da bancada concordaram com o fato. Ele contou que foi procurado na noite de natal do ano passado pelo deputado professor Teodoro (PSDB), que o informou que seu nome estava sendo cogitado para ocupar a secretaria de Esportes.
Gony afirma que só aceitou convite quando soube que 10 deputados da bancada concordaram com o fato. Ele contou que foi procurado na noite de natal do ano passado pelo deputado professor Teodoro (PSDB), que o informou que seu nome estava sendo cogitado para ocupar a secretaria de Esportes.
De acordo com Cals, Gony deveria ter solicitado ao presidente da executiva estadual prévia autorização para assumir o cargo. “Ele não tinha que se dirigir aos membros da bancada, mas sim à comissão executiva. Tudo isso está previsto no estatuto do partido”, afirmou. Cals completou que o estatuto prevê que se a executiva não o autorizasse a aceitar o convite, ele não poderia assumir o cargo.
Gony, por sua vez, reclama de não ter sido chamado para participar da reunião entre testemunhas e o conselho de ética do partido. “Vejo que há um intuito claro em me prejudicar. Sabiam que eu não podia estar presente porque estaria em viagem do Governo Itinerante e mesmo assim nem me comunicaram. Fiquei sabendo por outro deputado”, explicou. Já Cals, afirmou que o deputado Pedro Casimiro (PSDB) foi pessoalmente ao gabinete de Gony entregar ofício que o convidava para a reunião. Segundo o presidente do partido no estado, o convite foi recebido pela secretária de Gony.
Gony, por sua vez, reclama de não ter sido chamado para participar da reunião entre testemunhas e o conselho de ética do partido. “Vejo que há um intuito claro em me prejudicar. Sabiam que eu não podia estar presente porque estaria em viagem do Governo Itinerante e mesmo assim nem me comunicaram. Fiquei sabendo por outro deputado”, explicou. Já Cals, afirmou que o deputado Pedro Casimiro (PSDB) foi pessoalmente ao gabinete de Gony entregar ofício que o convidava para a reunião. Segundo o presidente do partido no estado, o convite foi recebido pela secretária de Gony.
Gony se mostra indignado com toda a situação e afirma que não entende onde ele se enquadra na circunstância de infidelidade partidária. Ele comentou ainda sobre quando Cals foi levado para a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) no primeiro mandato de Cid. Segundo Gony, o atual presidente da sigla não consultou membros do partido e, mesmo assim, todos apoiaram a decisão dele. Em contraponto, Cals afirma que só aceitou o convite após consultar verbalmente a comissão executiva estadual. Cals afirma que o parecer do conselho de ética chegou em suas mãos ontem e que em breve publicará edital convocando os membros do diretório estadual para apreciar o parecer
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Gony Arruda é alvo de processo de expulsão do PSDB desde fevereiro. Ele é acusado de infidelidade partidária ao aceitar cargo no governo Cid. Em 15 dias o diretório estadual da sigla deve tomar decisão sobre o caso.
Fonte:Câmara de Granja
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